Radiação de onda curta é a designação dada no campo da meteorologia, da climatologia e das outras ciências planetárias à energia radiante com comprimentos de onda próximos da luz visível (VIS), incluindo ultravioleta (UV) e infravermelhos (NIR) próximos. Apesar da gama de frequências da radiação eletromagnética a considerar se encontrarem mal definidos, em geral é incluída toda a radiação com comprimentos de onda compreendidos entre 0,1 μm e 5.0 μm, embora alguns contextos apenas se considere como radiação de onda curta a que é emitida com comprimentos de onda entre 0.2 μm e 3.0 μm. O vidro em uma estufa permite a entrada de radiação de onda curta.
A radiação de onda longa é o fluxo radiante de energia resultante da emissão dos gases atmosféricos e de superfícies líquidas e sólidas da Terra. A radiação emitida por um corpo tem comprimento de onda inversamente proporcional à sua temperatura, como todos os materiais sobre a Terra possuem uma temperatura mais baixa que a do Sol, a radiação emitida por eles tem comprimentos de ondas maiores que a da radiação solar global. A maior parte da radiação emitida pela Terra e pela atmosfera recebe a denominação de radiação de onda longa. Praticamente toda a energia do sistema Terra provém da radiação solar, considerada radiação de onda curta, existe um balanço quase perfeito entre a radiação solar incidente e a radiação de onda longa, emitida pela terra para o espaço.
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