Comunidade indígena comemora a chegada do Progama de Eletrificação Rural
A energia elétrica transforma a vida das pessoas. Não só pelo conforto de ter uma geladeira ou uma televisão em casa. Ela é uma porta para a cidadania, um direito de todo brasileiro. As comunidades indígenas Pinoá, Sede e São Pedro, do município de Santa Luzia do Pará (PA), são mais um exemplo de como as pessoas podem melhorar as suas vidas.
Depois que a energia chegou, os indígenas que trabalham de dia passaram a ter a oportuniddade de estudar à noite. "Com a luz podemos ter aula a qualquer hora, e as pessoas mais velhas também podem estudar", diz o lider indígena Pina Pembé.
E os benefícios não pararam por aí. As três aldeias, que fazem parte do grupo indígena Pembé, podem, agora, armazenar medicamentos na própria aldeia. "Antes nós não podíamos nem ter remédio ou soro para picada de cobra. Eles tinham que ficar na cidade por conta da falta da energia. Agora não, tudo fica na geladeira", diz Piná Pembé.
O lider indígena também falou da importância da energia elétrica no projeto de reflorestamento da aldeia, com plantação de mudas de árvores. Pembém explica que o trabalho será feito em duas jornadas diárias e a energia elétrica será necessária para iluminar o local durante o trabalho noturno. "Vamos começar a trabalhar no reflorestamento e precisamos trabalhar dia e noite para cumprir o prazo. Além disso, os técnicos também precisam da eletricidade para utilizar os equipamentos", finaliza Pembé.