15,3 milhões de Pessoas Beneficiadas

Histórias de Vida


A felicidade dos amazonenses com a chegada do Progama de Eletrificação Rural

No Ramal São José, no município de Iranduva, Amazonas, ninguém fica parado. As famílias de lá plantam limão e laranja, fazem polpas de açaí, buriti, cupuaçu e manga  e produzem farinha de mandioca.

Mas a falta de energia elétrica no local era uma pedra no trabalho deles. “A gente não podia produzir muita polpa porque não tinha como armazenar”, diz a moradora, Raimunda Cordeiro. “E sem armazenamento era a maior correria para vender o produto, e a qualquer preço para não perder”, completa. 

E as dificuldades não paravam por aí. Depois da produção da polpa eles saíam para vender em Manaus. Era outra luta, pois entre o ramal e a capital amazonense existe um rio e a única condução que a população tem para chegar ao seu destino é a balsa, que dura 40 minutos de travessia. “Às vezes tínhamos que esperar umas duas horas para poder pegar a balsa, mais o tempo da travessia ... não tinha polpa que resistisse ao calor do Amazonas. O prejuízo era certo!”, diz Raimunda.

Mais as coisas mudaram com a chegada da energia elétrica pelo Programa Programa de Eletrificação Rural. Um presente para o ramal São José. Hoje eles não precisam mais atravessar o rio diariamente para entregar as polpas. Elas, agora, ficam congeladas no freezer e as viagens são planejadas. “Transportamos mais polpa e o calor não estraga mais o produto”, falou Raimunda.

E não é só isso, a luz trouxe perspectivas para a comunidade. Hoje só pensam em aumentar a produtividade e fazer com que o local seja mais digno de sobrevivência. “É um lugar muito tranquilo e bonito que podia ser aproveitado para o turismo. Para quem quiser descansar num lugar assim”, diz Raimunda.

 Ouça o depoimento