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O pátio interno funciona como principal fonte de ventilação e iluminação natural em algumas regiões de acordo com o clima ou condições de implantação e urbanização. Um projeto incorreto pode causar uma elevação da temperatura e também prejudicar a ventilação dos ambientes voltados para ele.
Em um pátio interno, a ventilação depende principalmente da proporção entre a altura da edificação e a largura do pátio em uma seção normal ao vento. Quando o pátio é orientado na direção nos ventos dominantes e a razão altura pela largura é menor que 0,5 acontecem algumas zonas de turbulência relativamente pequenas com fluxo livre através da maior parte do espaço. A orientação do pátio 45° em relação aos ventos predominantes é ideal para ventilação no pátio e ventilação cruzada dos ambientes internos.
A velocidade do vento no pátio aumenta quanto maior suas dimensões na orientação transversal ao vento e diminui quando menor é a altura no lado de pressão positiva.
É necessário destacar que dimensionando o pátio para ventilação de verão ele terá pouca proteção contra o sol, portanto devem-se empregar estratégias alternativas para sombreamento das superfícies internas.
Utilizando fontes de água em pátios internos, o ar é resfriado pelo processo de evaporação, tornando-se mais denso e aumentando a pressão dentro do espaço fechado do pátio se este for sombreado, o que potencializa as correntes de convecção forçando o ar resfriado por aberturas voltadas para o pátio e a saída do ar quente através de aberturas de saída para o exterior.
Em alguns casos para acelerar as correntes de convecção são criados dois pátios, de um lado um pátio sombreado com fontes de água, para resfriar o ar, e no lado oposto, um pátio exposto à radiação solar, promovendo o efeito de termossifão, succionando o ar resfriado que entra pelo pátio sombreado.
Deve haver aberturas na edificação voltadas para estes dois pátios, evitando obstáculos no seu interior para que o fluxo de ar percorra livremente o ambiente.