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Uso da Carta Solar

A carta solar é uma representação gráfica dos percursos aparentes do sol na abóbada celeste ao longo do dia em diferentes épocas do ano. Estes percursos são identificados através da transposição do azimute e da altitude solar sobre o plano.

É uma ferramenta bastante prática para a obtenção das informações necessárias para avaliar a penetração solar, sombras projetadas pelo entorno, e com isso determinar a melhor orientação da edificação e as proteções solares necessárias às aberturas.

Existem vários métodos de projeção, os mais apropriados e mais utilizados são a projeção equidistante e a estereográfica, sendo o primeiro utilizado quase que exclusivamente nos Estados Unidos.

No método de projeção estereográfica, os ângulos dos círculos de altitude próximos da linha do horizonte são levemente mais afastados, oferecendo melhor resolução para os períodos que o sol está mais baixo.

Para o dimensionamento das proteções solares um transferidor de ângulos é sobreposto sobre a carta solar de acordo com a orientação da fachada estudada, auxiliando na determinação dos ângulos de sombreamento horizontais ou verticais necessários ao sombreamento desejado da porção de céu.

O ângulo horizontal (ß) é visualizado em planta baixa, e será o ângulo formado entre a projeção do raio e o plano perpendicular à fachada. É possível observar na Figura abaixo que este ângulo auxilia na determinação das proteções solares verticais.

O ângulo vertical frontal (α) é visualizado em corte e é a projeção do raio solar, no ponto considerado, sobre um plano perpendicular à fachada. Este ângulo auxilia na determinação da máscara de sombra de uma proteção solar horizontal, como apresentado na Figura.

O ângulo vertical lateral (γ) será a projeção do raio de incidência solar, de determinada hora e período do ano, no plano da fachada. Este ângulo delimita o tamanho da placa horizontal.

Aplicações práticas de Uso da Carta Solar