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Caracterizada pela alta incidência solar direta e responsável por grande percentual dos ganhos de calor da edificação, a superfície da cobertura pode ser resfriada através dos efeitos do resfriamento evaporativo com o uso de alternativas que promovam a contenção de água e sua consequente evaporação para redução das temperaturas superficiais.
Como exemplos de sistemas, temos: utilização de tanques de água ou aspersores de água.
As coberturas com tanque de água são construídas sobre laje não isolada onde a temperatura da superfície da cobertura acompanha a TBU ambiente. Para evitar que a massa de água acumule excesso de calor pelos ganhos por radiação solar direta, é favorável sombreá-la.
O sistema de aspersores de água sobre a cobertura contribui para o resfriamento da superfície sem formar uma camada de elevada inércia como nos tanques sobre a cobertura, mantêm a temperatura da superfície constante e são operáveis somente quando necessários.
Como a transferência térmica entre o ar e um filme horizontal de água é baixa, o potencial de resfriamento da superfície de cobertura é maior através da utilização de pulverizadores ou microaspersores do que através de tanques, que ampliam a capacidade térmica da cobertura.
As coberturas com telhas cerâmicas se beneficiam do resfriamento evaporativo, através do processo de evaporação da água contida no material cerâmico das telhas, que é um material poroso.
É importante considerar fatores como o crescimento de algas e outras formas de vida.